Depois com uma longa temporada de postagens de meus postadores (Matheus finalmente voltou a postar, yay), estou voltando com uma Review novinha para postar! Esta ficou bem melhor que a de Tekken 3, mais opinada e descrita e talz.
Já vou avisando que ela foi postada no fórum Crash & Spyro Universe também.
Vamos à postagem!
Super Mario Galaxy
Dados
Produtora: Nintendo.
Gênero: Plataforma.Data de Lançamento: 1º de novembro de 2007 (Japão).
Classificação: ERSB
Consoles: Nintendo Wii
História
Princesa Peach... Você está formalmente convidada para a criação da minha nova galáxia!
- Bowser.
O jogo começa mostrando uma carta da Princesa Peach convidando Mario para um festival. Após isso, aparece uma cena em que Mario está correndo para o Castelo de Mushroom Kingdom, local onde ocorrerá tal evento. Nesta parte você já pode jogar com Mario e aprender seus controles. Após isso, uma cutscene aparecerá. A frota de Bowser que possui navios piratas voadores atacam o reino, atirando bolas de canhão e transformando cidadãos em cristais. Mario corre até o castelo, que está sendo abduzido por um disco voador de Bowser com a Princesa Peach dentro. Mario consegue chegar ao castelo que está sendo levado para fora da atmosfera da Terra, mas Mario é jogado para fora da plataforma e acaba caindo, e a frota de Bowser parte da galáxia.
Após isso, Mario acorda em um planetóide, então aparece uma mulher chamada Rosalina e o leva para o cometa do Observatório, local onde se pode viajar pelas galáxias. Rosalina explica que estrelas eram a fonte de energia do Observatório, e Bowser as havia roubado e espalhado pela galáxia, e Mario deverá recuperá-las para resgatar a Princesa Peach.
Devemos admitir, esta história é bem mais complexa que os outros jogos de Mario já feitos. Porém esse é o tipo de enredo que eu digo ser nonsense. A história em si é boa, mas os criadores exageraram nela. Você se vê em um festival, de repente vê navios e discos voadores levando um castelo inteiro embora para a galáxia. Isso é no mínimo estranho, não? Acho que a intenção do enredo foi boa, porém eles deixaram as coisas muito sem sentido e “viajaram na maionese” com algumas cutscenes que eu fiquei muito “wait what?” no meio do jogo. Boa história, mas muito exagerada.
Gráficos
Vamos lembrar que o jogo é de 2007, na época que o Wii era uma grande novidade. Naquela época, os gráficos ainda eram devera simples, sem grandes avanços. Super Mario Galaxy inovou com gráficos 3D exuberantes e bonitos. O jogo é situado na galáxia aberta com Mario pulando de planetóide em planetóide, e talvez seja até por isso que os gráficos sejam tão bons e realistas. Como por exemplo você muda a câmera apenas para olhar a paisagem bela do universo, então você vê o vento passando e a grama se mexendo. Na época, era coisa muito legal, e acho que devo dar pontos ao jogo por isso.
Outra qualidade são as cores vivas do jogo. Elas possuem cores fortes e bonitas de se admirar, e chegam a até animar o jogador nas fases. Isso é algo que eu prezo muito em jogos mais infantis. Este é um dos pontos altos do jogo, sem dúvidas.
Sonoplastia
Para animar um pouco: http://www.youtube.com/watch?v=xcngc5Sg-_k
Preciso dizer? Se acessaram o vídeo acima, já puderam perceber como a trilha sonora do jogo é épica. Mario parou um pouco com músicas mais infantis e deixou agora com músicas épicas que combinam com cada fase em que aparecem. Eu diria que as músicas deste jogos são uma das melhores que já vi na vida, não sei se é por causa da nostalgia ou porque simplesmente é épico.
Agora vamos para os efeitos sonoros. Agora deverei ser sincero, eu não os achei tão realistas assim. Por exemplo, o som que Mario produz cada vez que anda chega a ser tosco e o efeito sonoro faz parecer que ele está deslizando. Porém não deixam de ser bonitos, como por exemplo quando pega um cometa de estrela (vide: Jogabilidade), mas ainda achei os efeitos sonoros muito infantis.
Se tem uma coisa que odiei neste jogo foi o fato dos personagens não terem vozes. Isso mesmo. Quando, por exemplo, Bowser vai falar, ele solta alguns rugidos e uma legenda aparece na tela. Ou quando a Rosalina vai falar, ela sempre dá uma risadinha e as legendas aparecem. Isso é algo que eu achei que eles deviam ter melhorado e colocado vozes no jogo, isso ia deixar ele muito mais emocionante.
Jogabilidade
Sem dúvida alguma, este foi o forte do jogo.
Comecemos pelo uso do Wii Remote. Como sabem, o Wii Remote possui poucas opções de botões, e por isso o jogo usa o Nunchuk, uma parte extra que também possui o analógico do controle. Isso foi bem aproveitado pela desenvolvedora, continue lendo para saber o porquê.
Nas primeiras partes do jogo, Mario apenas pula, anda e agacha. Depois ele recebe um poder de giro (Crash feelings) que pode destruir alguns inimigos.
Agora o jogo possui um sistema de hits. A cada hit que Mario leva, ele perde um ponto de energia, que são três. Quando eles acabarem, Mario morre e perde uma vida.
As moedas também voltaram, mas com objetivo diferente. Cada moeda te dá um ponto de energia a mais, e caso colete 50 moedas em um mesmo nível ganhará uma vida. O jogo possui pequenos cometas de estrela que caem pelo cenário e você pode pegá-las pelo sensor do Wii Remote ou com Mario mesmo. A cada cem cometas de estrela você ganha uma vida.
Agora chegou a parte divertida, e como é um jogo da nova geração, obviamente a jogabilidade do jogo não ficaria apenas nisso. Os cogumelos voltaram, desta vez com inúmeros efeitos a mais.
Como agora o jogo possui um sistema de hits, o cogumelo original não é mais necessário. Neste jogo, em certas fases, Mario consegue um cogumelo que pode lhe dar habilidades extras, deste a clássica flor de fogo que dá a Mario o poder de atirar bolas de fogo (por um curto período de tempo) até o fazer virar uma abelha e poder voar (que possui um limite de vôo). A jogabilidade ficou variada e bem melhor que o clássico, eu diria.
Vamos para o objetivo do jogo. O menu de fases é o Cometa do Observatório, que possui seis sessões de galáxias, além dos extras. Cada sessão (que geralmente é um tipo de lugar de uma casa normal, como um terraço, um quarto ou um jardim) possui três galáxias e mais uma galáxia de chefe. Cada galáxia possui, no início, três estrelas a serem coletadas. O mundo é praticamente livre e você deve encontrar as missões para que possa prosseguir e achar uma estrela. Após um número suficiente de estrelas, você pode liberar a galáxia do chefe (um em cada sessão, retirando a última).
Também a gravidade neste jogo foi muito bem explorada. Os planetóides possuem gravidade e você pode viajar por eles. Quando há plataformas, se você cair geralmente haverá um buraco negro que poderá sugar Mario e fazê-lo perder uma vida. Em outras fases possuem labirintos em que a gravidade muda constantemente e você deverá cuidar para não morrer.
Como sempre, os jogos do Mario continuam difíceis, e este jogo não é uma exceção. Posso dizer que em algumas partes você rachará a cabeça de tanto tentar passar uma fase, isso eu lhe garanto.
Veredito
História: A história é boa e bem mais original, porém muito sem sentido e exagerada.
Sonoplastia: Trilha sonora quase perfeita, porém com efeitos sonoros ruins e os personagens não possuem voz, apenas fazem ruídos.
Gráficos: Belos e realistas para a época em que o jogo fora lançado.
Jogabilidade: Variada e criativa, ela diferencia muito dos outros jogos de Mario.
Notas:
Gráficos: 10
Sonoplastia: 8
Jogabilidade: 10
História: 7
Nota Final: 9.
É isso. Acho que é um jogo deveras nostálgico para alguns, e como tenho um Wii achei que seria boa ideia.
Até mais!
O amor é psíquico, ele não me atinge.
- Um gênio viciado em pokemon.
2 comentários:
Aproveitando as reviews de lá pra por aqui hein? Acho que você tá doido pra ganhar os pontos extras e/ou pontos especiais com reviews lá no CSU.
Eu vi ela lá e imaginei que fosse postar ela aqui também. Eu com reviews vou fazer o caminho reverso, postar e aqui e depois vai pro CSU.
Postar um comentário